quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Invocação a Deusa Freya

 

Senhora da beleza sem igual 
Ouvi meu apelo e afaste todo o mal.
Venha senhora do amor e da sensualidade 
E me banhe com a verdade.
Proteja-me com seu sagrado colar 
De todo sentimento de dor,
Com vosso manto de penas de falcão 
Tomai-me em teus braços 
E me ensine a ter a sede pelo poder 
O orgulho de vencer.
Dai-me a conhecer os segredos 
Das Runas sagradas de Odin
De olhar além do que se vê 
De sentir oque vai além de mim! 
Grande Freya 
Senhora do amor
Da sensualidade 
Do poder 
Da fertilidade 
Da magia 
E da adivinhação
Ouça o meu chamado 
Escute está canção 
Óh grande Senhora 
Freya, Freya, Freya.

Deusa Freya




 Freya a Deusa tríplice da mitologia nórdica. Deusa da Lua cheia, da beleza, do amor, da sexualidade e da adivinhação. Freya vem a ser considerada a Deusa mais bela, que ensinou aos outros Deuses os segredos da adivinhação por meio das Runas de Odin.

Conta a lenda que Freya num belo dia foi ao Reino debaixo da terra em Svartalfrein; e ali pode observar quatro anões Allfrigg, Dvalin, Berling e Grerr Allfrigg, que estavam à fabricar um brilhante colar. Freya logo decidiu que o colar deveria ser dela, porém os anões se recusaram a vender a jóia magica. E pela insistência da mais bela das Deusas os anões fizeram a ela uma proposta. 
 Concordaram em presentear Freya com o colar se ela dormisse com cada um deles,
Freya concordou e passou quatro noites com os quatro 4 anões, tranzando com cada um deles em cada noite, tendo assim o seu tão cobiçado colar de Brinsingamen. 
 A mais iluminada jóia que agora Freya trazia em seu colo, despertou  a inveja e a cobiça do Deus Odin, que logo ordenou ao Deus Loki que o roubasse.
 Quando Freya se deu conta de que havia sido roubada, foi até Odin. 
 Odin cheio de furia e luxúria disse a Freya que a única forma dela recuperar tal jóia seria se ela provocasse uma guerra entre dois grandes reinos da terra, e que está guerra deveria ser dolorosa e sangrenta, e não somente isto, quando todos estivessem mortos Freya deveria ressuscita-los para que começassem novamente a guerrea. Rapidamente concordou uma vez que como Odin, Freya  tinha uma incrível sede pelas batalhas.

 A Deusa também era proprietária de um manto de plumas de falcão, o qual quando envolta e portando o seu colar mágico ninguém podia lhe resistir. Vestida com tal manto a Grande Deusa Freya podia voar por entre os Reinos.
                                                       BLESSED BE!!!

domingo, 22 de janeiro de 2017

As velas e suas cores


Falaremos um pouco agora sobre as velas e suas respectivas cores dentro da wicca. Como assim dentro da wicca?
Cada religião trabalha com "um tipo de energia e divindade(s)" se assim podemos dizer, os significados de cada vela varia, como por exemplo:

  • A vela rosa na wicca é usada em rituais de amor
  • A vela rosa dentro da Igreja católica é usada no tempo do advento, num tempo de preparação
  • A vela preta no candomblé é associada ao exu mensageiro dos orixás
  • Na umbanda a vela amarela é ligada ao orixá Iansã 
E assim por diante, sendo assim focaremos nos significados de cada vela dentro da realidade e visão wiccana.

Cores e significados:

 Vela preta: Absorve ou repeli energias, tanto negativas quanto positivas; é utilizada para afastar o mal olhado, limpeza energética, induz um estado de meditação, utilizada também para proteção e libertação. Representa a Deusa ansiã juntamente com a Lua negra. Também representa a Deusa Morrigu e o Deus egípcio Anubis.

 Vela amarela: Utilizada para prosperidade, ligada também a sorte e ao dinheiro juntamente com o girassol, atrai a criatividade. Representa a Deusa Ceres.

 Vela verde: Muito usada em rituais ligados a saúde,a esperança é a palavra chave desta vela, deve ser utilizada também para restabelecer a energia física, a fertilidade e o sucesso. Representa a Deusa egipcia Mut, e o Deus pagã Senhor Cornífero ou mais conhecido como cernunnos.

 Vela prata: Representa a Grande Deusa Triplice Lunar  e está ligada à intuição e vidência.

 Vela dourada: Representa o Deus sol, também representanto o Deus egípcio Rá, consequentemente traz em si está cor de vela as energias da prosperidade, da fertilidade, da abundância e do renascimento.

 Vela vermelha: Vela da paixão, dos desejos carnais, do sexo, da sedução, da fertilidade, da força e da coragem, o sangue e o instinto. Representa o Deus chinês do fogo Chu-Jung.
 Uma vela de um tom de vermelho mais intenso Representa a Deusa Celta Morrigan.

 Vela azul: Ligada à tranquilidade, esta vela trás paz e proteção, harmonia, bons sonhos, e é  utilizada em rituais contra o medo. Representa o Deus do céu indo-europeu Dyaus, e a Deusa Hathor.

 Vela branca: Tem o poder da transmutação, fortalece a alma, reforça a união, traz paz e inspiração espiritual. Uma ótima ajudante na arte da divinação e limpeza. Representa a Deusa Celta e neopagã Brigit.

 Vela roxa: Manifestação psíquica, poder, progresso, afasta o mal, tranquiliza a mente, e é usada também em adivinhações. Representa a Deusa Atena.

 Vela laranja: trabalha com as forças solares, trás o vigor e a alegria, a justiça e o sucesso. Cor da criatividade. Representa o Deus Saturno.

 Vela Marrom: Ligada à terra, a fertilidade e aos mistérios e riquezas da natureza, ajuda na telepatia, e proteção de familiares e animais. Representa a Deusa Gaia, a Grande Mãe-Terra.

 Vela rosa: Cor da delicadeza, da amisade e da sensibilidade. Utilizada juntamente com a canela em rituais de amor, utilizada tbm contra doenças sexuais e agi tbm contra a depressão. Representa a Deusa Afrodite.

A VELA DE SETE CORES CIGANA: É utilizada para rituais das sete potências como é chamado. Estas sete potências são: a união, a força, proteção, harmonia, sorte, prosperidade e bem-estar, que consequente traz: sabedoria, proteção, saúde, dinheiro, amor, paz e a prosperidade de todos estes bens.

Utilize de forma correta as velas, e terá os resultados desejados. 

Abençoado seja!!!

sábado, 21 de janeiro de 2017

O vidro encantado de São Cipriano


Hoje vou ensinar um pequeno ritual tirado do livro de São Cipriano - O Bruxo que ao contrário doque os preconceituosos possa vir a imaginar pode ser usado para o bem também, depende muito da intenção de quem o faz... Então vamos lá!
  • Separe um vidro pequeno com rolha, que de para carregar no bolso. Vc vai precisar também;
  • Sal amoníaco 
  • Raspa de uma Pedra d'ara 
  • Alecrim 
  • Erva doce (Funcho) 
  • Raspa de pedra de mármore
  • Semente de feto (samanbaia) 
  • Semente de Malva 
  • Semente de mostarda
  • Sangue do dedo mindinho 
  • Sangue do dedo polegar (mão e pé)
  • Um fio de pelo pubiano (de quem está preparando) 
  • Esperma se for homem, ou incómodo se for mulher
  • Raspa das unhas dos pés de das mãos 
  • Raspa de ossos de defunto ou de um animal. 
Estes ingredientes não devem ultrapassar a metade do pequeno vidro. Em seguida diga as seguintes palavras, traçando o sinal da cruz sobre o vidro, como se o estivesse benzendo: 
 "Vidro sagrado, que por minhas próprias mãos foi preparado, o meu sangue está preso em seu interior. Toda pessoa que o cheira há de ficar por mim encantado. Ignoratus tuunz vos assignaturum meo". 
 Depois de tudo pronto, guarde cuidadosamente o pequeno vidro e com ele encante quem vc bem desejar, desde que a pessoa na qual se quer encantar cheire de alguma forma o pequeno vidro. 
 Este encantamento tanto pode ser usado tanto o bem quanto para o mal, depende do pensamento do seu portador, ambos tendo grande êxito. 

Blessed be! 

A face da Deusa Hathor


Hathor uma das mais antigas divindades cultuadas e veneradas no Antigo Egito, é considerada a Deusa das mulheres, dos céus, do amor, da alegria, do vinho, da dança, e da fertilidade.
 Mãe das mães, Hathor gerava o sol e derramava sobre os corações a alegria de se viver. Aquela que concedia a beleza, a juventude e o fogo da paixão e do amor. Tornava os casamentos em uma união repleta de harmonia, mas somente se o casal escutassem sua voz.
 Hathor também acolhe e protege os mortos dos sofrimentos.
 Acreditava-se antigamente que a via láctea na verdade era leite, que escorria das retas de uma vaca celestial, sendo esta vaca por sua vez a própria Deusa.


Hathor portava em sua mão o sistro, que os egípcios acreditavam que o som produzido pelo instrumento poderia aplacar a deusa em questão. 


Hathor foi representada de várias formas ao longo da história egipcia; como uma mulher com chifres na cabeça portando o disco solar, 
Como uma mulher com orelhas de vaca, 
Como uma mulher com cabeça de vaca portando o disco solar, e ainda como uma vaca com o disco solar e duas plumas entre os chifres. 


Blessed be! 



Banho para o amor




Numa noite de sexta-feira de Lua cheia, prepare um banho ritualistico utilizando os seguintes ingredientes:

  •  1 vela rosa 
  • Um punhado de hibisco 
  • 7 pétalas de rosa vermelha
  • 7 pétalas de rosa rosa
  • Canela em pau 
  • 3 moedas de qualquer valor 
  • Água da chuva 
  • Mel e 1 quartzo rosa 

Ferva a água da chuva e logo em seguida, coloque-a num recipiente e acrescente o hibisco, as pétalas de rosas, e a canela e misture com a ajuda de uma colher de pau no sentido horário, Cubra está mistura com a ajuda de um pano para abafar por cerca de 10 minutos. Coe o banho separando a água das ervas. As ervas que ficarem na peneira deixe esfriar e jogue aos pés de uma árvore ou num vaso de plantas nunca jogue diretamente no lixo. No banho que acaba de ser coado acrescente às três moedas e o quartzo rosa e leve ao fogo novamente até levantar fervura. Logo em seguida acrescente uma colher de mel ao banho e mecha novamente com a ajuda de uma colher de pau em sentido horário. Deixe esfriar retire as moedas e as enrole num tecido dourado ou amarelo, o quartzo deve ser usado junto ao corpo como colar ou dentro do bolso do lado direito. Quando estiver na temperatura ideal jogue em seu corpo o banho, do pescoço pra baixo, nunca na cabeça. Mentalizando o amor. 
 Deixe o corpo secar naturalmente. 
 Acenda a vela rosa num pires em jogue um pouco de mel em volta da vela dizendo:

Grande Deusa Hathor
Deusa dos céus, 
Deusa do amor,  
Me auxilie nesta hora que vos peço 
Me traga um grande amor 
Traga a doçura de minha vida 
Retire de mim todo o pudor 
Me dê liberdade sexual 
Me traga o prazer carnal 
A alma que irá me completar 
Aquele(a) que ira me amar. 



 Deixe a vela queimar até o final. E esta feito. 

Blessed be! 


sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Oráculo de Delfos




Delfos foi na antiguidade a capital da Fócida, na Grécia, e ao mesmo tempo, muito celebrada pelo seu templo e oráculo de Apolo, chamado Pítio pelos poetas, e cujo nome deriva da serpente Píton, morta por Apolo segundo a mitologia naquele mesmo local. 
 


 O templo de Apolo ocupava um grande espaço e muitas ruas davam diretamente nele. O primeiro descobrimento que lançou os alicerces da extraordinária veneração que se dedicava aos oráculos de Delfos, bem como das imensas riquezas acumuladas em seu templo, segundo se diz, foi feito por algumas cabras que pastavam pelo Monte Parnaso, próximo de uma grande e profunda caverna, que teria a sua entrada um tanto estreita. O pastor destas cabras, notou que elas, brincavam e berravam de uma forma um tanto estranha, emitindo sons incomuns quando próximas da boca da caverna. Veio-lhe então a curiosidade de reconhece-lá, ocasião que se viu ele próprio possuído do mesmo acesso de loucura, saltando e dando cambalhotas, predestinando ao mesmo tempo o futuro. 
 Ao espalhar-se a notícia, as pessoas correram em bando ao local e alguns entraram num transe tão violento que se atiravam de cabeça contra as paredes da caverna, de forma que foi preciso publicar uma proibição impedindo a todos de se aproximarem dela. A partir de tal momento aquele local magnífico passou ser venerado, e logo foi cercado, e recoberto por uma armada de louros em forma de dossel, que servia como ermida. Esta, segundo nos conta a tradição dos Fócidas, foi recoberta com cera de abelha. Depois se construiu uma terceira, em cobre maciço, que segundo se dizia; era obra de Vulcano, que foi destruída por um terremoto, que deu lugar a um magnífico templo, todo em pedra, edificado pir dois arquitetos renomados.
 Este edifício foi destruído em 548 antes de Cristo. Os Alcmeônides família muito rica de Atenas, foram a Delfos e alcançaram a honra de edificar o templo, que acabou saindo ainda mais esplendoroso do que havia sido prometido. 
 No tempo em que se descobriu este oráculo, todo mistério necessário para se obter o dom da profecia, segundo se afirmava, não requeria mais do que aproximar-se da caverna e respirar o vapor que dela saía,  o que bastava para tornar inspirada toda e qualquer pessoa sem distinção. Porém, tendo algumas que se atiravam de cabeça durante o excesso de fúria, procurou-se pensar em um meio de se evitarem tais acidentes. Os sacerdotes puseram sobre a boca da fenda por onde saia o vapor um banquinho, chamado trípode, e concederam a uma mulher o encargo de nele se sentar, podendo assim sem risco, receber o vapor, pois os três pés da trípode estavam firmemente presos à rocha. Essa sacerdotisa foi denominada pitonisa. 
 As primeiras mulheres que obtiveram tal distinção eram virgens, que deveria saber falar, para repetir os ditames do deus que era consultado. Durante muito tempo permaneceu o costume de se escolherem donzelas jovens, até que uma delas, extremamente bela, foi deflorada por um jovem de Tessália. Foi estabelecida então uma lei para que não fosse eleita mais nenhuma mulher com menos de cinquenta anos.
 A sacerdotisa também tinha que jejuar por três dias e, antes de sentar-se na trípode, banhava-se na fonte Castália, bebia de suas águas e mascava folhas de louro colhidas em suas imediações e logo acompanhavam os sacerdotes, deixavam-na sobre a trípode.  Os cabelos da sacerdotisa então se eriçavam, seu rosto se contorcia, deitava espuma pela boca, enfim apoderava-se de todo o corpo uma convulsão geral. 


 Por fim, incapaz de resistir ao impulso do deus, submetia-se a sua vontade, e emitia assim por entre gemidos, palavras desconexas, que os sacerdotes colocavam em ordem dando-lhes a forma de verso e uma certa coerência, que não se tinha quando pronunciadas pela sacerdotisa. 
 Expressada a vontade do oráculo, a sacerdotisa era baixada da trípode e colocada de volta em sua cela, onde permanecia por vários dias para restabelecer-se, isso quando sua morte não era imediata.  


Blessed be!